Jamais irei julgar meu próprio defeito,
sem antes lutar pela conquista de jamais,
revelar a magoa que corroeu meu sentir.
De um dia poder errar e ter o medo da própria expressão,
sem querer ou talvez imaginar
Pois tudo que sofri pelas atitudes que eu mesmo escrevi.
Enfraquece-me em meu próprio presente,
e fortalece o desprezo pela culpa de gostar,
como desprezamos para não chorar.
Mentimos pra não acreditar, como querer,
se apaixonar para não ficar só, e achar que
a vulgaridade de uma omissão.
Possa confudilo pela hipocrisia presa no,
seu mais absurdo orgulho, em palavras diante,
de um puro dizer, tua compreensão possa achar,
a razão mais perdida, em um motivo sempre sem sentido.
De: Carlos Patricio
Data: 30/06/2011